sexta-feira, 23 de novembro de 2012

TRE muda e diplomação dos prefeitos será nos municípios onde foram eleitos


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro decidiu que as diplomações dos prefeitos eleitos neste ano devem ocorrer em solenidades realizadas nos 92 municípios fluminenses. “Pensamos em prestigiar os prefeitos, reunindo todos numa única cerimônia perante o Tribunal. Seria uma forma de homenageá-los”, disse o presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter. “Reconsideramos, porém, a proposta, porque a necessidade de deslocamento até a capital causaria um grande desconforto aos eleitos e seus convidados”, explicou o desembargador.
A solenidade única de diplomação de todos os prefeitos e vice-prefeitos do Estado chegou a ser marcada para o dia 13 de dezembro, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Com a alteração, decidida nesta quinta-feira, dia 22, os Juízos Eleitorais de cada município irão marcar as novas datas das cerimônias de diplomação dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos.

Em Campos, a diplomação ocorrerá dia 18 de dezembro, às 19h, no Trianon, junto com os vereadores.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Diplomação dos eleitos dia 13 de dezembro


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcou para o próximo dia 13 de dezembro a diplomação dos prefeitos e vice-prefeitos eleitos no pleito de 7 de outubro. A cerimônia será às 14h, no Plenário do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado do Rio de Janeiro, Lâmina Central, no Rio. Nesse dia serão diplomados os eleitos nos 92 municípios do Estado. Em Campos,  as dúvidas ainda giram em torno dos problemas jurídicos enfrentados pela prefeita Rosinha Garotinho (PR).

A diplomação é mais uma etapa do processo eleitoral. Nessa cerimônia, os políticos recebem um diploma que atesta que o candidato eleito está apto a tomar posse no cargo ao qual foi eleito nas urnas. A diplomação ocorre 30 dias antes da posse que é a investidura no cargo político. Com a diplomação, encerra-se também o período para que sejam ajuizadas ações contra o candidato no âmbito da Justiça Eleitoral. No prazo de 15 dias após a di-plomação, o mandato pode ser impugnado ante a Justiça Eleitoral caso haja provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. A posse é o passo seguinte à diplomação e acontece na Câmara Municipal, dia 1º  de janeiro.

Legislativo - A diplomação dos vereadores eleitos e suplentes ficará a cargo dos juízes eleitorais de cada município. Em Campos, a data da cerimônia será divulgada hoje pelo juiz Felipe Pinelli.

Mesmo com a diplomação marcada, ainda há duvidas sobre as questões jurídicas envolvendo a prefeita Rosinha Garotinho (PR), reeleita com quase 70% dos votos válidos.

Durante a campanha, o procurador regional eleitoral, Maurício da Rocha Ribeiro, afirmou que a prefeita pode enfrentar recurso contra a expedição de diploma por condenações oriundas da eleição de 2008. De acordo com o procurador, no entendimento do Ministério Público Eleitoral (MPE), Rosinha está enquadrada na Lei da Ficha Limpa e, por essa razão, inelegível por oito anos a contar de 2008.

As condenações são por supostos abusos e uso indevi-do de meios de comunicação em 2008. Por esses motivos, Rosinha respondeu a duas ações: de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) e de Investigação Judicial Eleitoral (Aije).  Nas duas foi condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral. No TSE, a Aije foi anulada em dezembro de 2010 e devolvida a Campos para novo julgamento. Houve nova condenação, confirmada pelo TRE em agosto. O TRE indeferiu o registro de Rosinha, mas, no dia seguinte, a Aime foi anulada no TSE no dia seguinte, o que levou o ministro Marco Aurélio a deferir o registro.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Relator apresenta nesta quarta conclusões da CPI do Cachoeira
Relatório de Odair Cunha inclui pedido de indiciamento de Perillo e mais 45. Documento deverá ser aprovado antes de ser enviado ao Ministério Público.

O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), deverá apresentar na manhã desta quarta-feira (21) o relatório dos trabalhos da comissão, contendo as conclusões da investigação do Congresso sobre a rede de influência do contraventor, acusado de chefiar esquema de jogos ilegais e corromper agentes públicos. O bicheiro foi condenado nesta terça (20) a cinco anos de prisão pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A mesma decisão, porém, determinou sua soltura, após nove meses de prisão preventiva.
O documento apresenta recomendações ao Ministério Público com base no que foi apurado. Antes de ser encaminhado, porém, o relatório deverá ser votado pelos membros da CPI até o dia 22 de dezembro, data-limite para o encerramento da comissão.
Entre as recomendações do relatório de Odair Cunha, estará o pedido de indiciamento de 46 pessoas, entre as quais o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o ex-senador Demóstenes Torres, o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), e o dono da construtora Delta, Fernando Cavendish.
O ato de indiciar significa oficializar que há indícios de irregularidades contra determinada pessoa. Com base nesses indícios, o Ministério Público pode denunciar os suspeitos e abrir uma ação penal. Governadores e parlamentares, porém, só podem ser indiciados com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF), respectivamente.
Nesta terça, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel afirmou que analisará todos os pedidos que receber da CPI. O pedido, contudo, serve apenas como "reforço", já que a Procuradoria-Geral da República já investiga Perillo e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), por supostas ligações com Cachoeira.
Para Cunha, Perillo cometeu seis crimes, entre os quais corrupção passiva e formação de quadrilha. Segundo o relatório, o grupo de Cachoeira se infiltrou no governo de Goiás, e há fortes indícios de que foram realizados pagamentos diretamente ao governador.
"Marconi Perillo tinha tarefas específicas para cumprir em prol da organização criminosa. Recebia recursos financeiros periódicos da quadrilha", diz o texto.
Em seu depoimento a CPI, em junho, Perillo negou influência de Cachoeira em sua administração. Nesta terça (20), o governador reagiu à informação de que a CPI iria pedir seu indiciamento, dizendo que está sendo vítima de uma briga política. "O fórum para se investigar governadores é o STJ, o Superior Tribunal de Justiça. Lá, não tem politicagem, lá não há direcionamento, as análises que são feitas, e as investigações, são técnicas. Eu mesmo pedi para o STJ me investigar", afirmou Perillo.
Odair Cunha deixou de fora da lista de indiciados o governador petista Agnelo Queiroz (DF). Havia a suspeita de que Agnelo teria favorecido a quadrilha de Cachoeira em um negócio relacionado à coleta de lixo. Mas, de acordo com o relator, a quadrilha não conseguiu ser beneficiada pelo governo do Distrito Federal.

Delta e Cavendish

O relatório também parte específica sobre a construtora Delta, uma das maiores contratadas do governo federal em obras de infraestrutura. A empresa é suspeita de repassar recursos para empresas fantasmas ligadas a Cachoeira, supostamente para doação ilegal a campanhas eleitorais e pagamento de propina a agentes públicos.
Segundo as investigações, Cachoeira mantinha empresas fantasmas que receberam R$ 98 milhões da Delta. Para o relator, não havia como Cavendish desconhecer a atuação de Cachoeira na construtora e ele poderá ser indiciado por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
A assessoria da Delta informou que Fernando Cavendish vai apresentar sua defesa à Justiça.
Também foi pedido o indiciamento de Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta Centro-Oeste. Ele era, segundo Odair Cunha, o contato de Cachoeira com a construtora. Abreu não se pronunciou sobre o pedido de indiciamento.
Nesta terça, embora condenado a cinco anos de prisão pela 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o bicheiro Carlinhos Cachoeira ganhou alvará de soltura. Ele está preso desde fevereiro, acusado de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás.

Leréia, Demóstenes e Raul Filho

O relatório pede ainda o indiciamento do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) e do ex-senador pelo DEM, Demóstenes Torres, cujo mandato foi cassado em julho.
A CPI recomendou também o indiciamento do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), que apareceu em um video conversando com Cachoeira. O advogado de Demóstenes Torres disse que a CPI tem conteúdo político e que espera o julgamento na Justiça. Leréia e Raul Filho não se pronunciaram.
Procurador-geral
O relatório da CPI também analisa a atuação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no caso da operação Vegas, da Polícia Federal. Em 2009, a Vegas levantou os primeiros indícios do envolvimento de Cachoeira com políticos e empresários.
De acordo com o relatório, Gurgel suspendeu a investigação sem justificativa, possiblitando que a quadrilha continuasse atuando. "Apuraram-se fortes indícios de desvios de responsabilidades constitucional, legal e funcional praticados pelo sr. Roberto Gurgel", diz o texto.
O relator pede que o Conselho Nacional do Ministério Público investigue a conduta do procurador.
Nesta terça, Roberto Gurgel não quis se manifestar sobre o assunto. Em maio, ele explicou à CPI que não deu encaminhamento às denúncias da Operação Vegas porque, à época, detectou apenas desvios no campo ético, insuficientes para a abertura de ação penal no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: G1

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Gegê Cantarino o candidato mais votado da história de Cardoso

Com 32 anos dedicados à administração privada, o empresário Genivaldo da Silva Cantarino (PRB) tem, a partir de 1 de janeiro de 2013, um novo desafio: transformar toda sua experiência adquirida em benefícios para administrar Cardoso Moreira. Eleito com 5.178 votos, ele tornou-se o candidato mais votado da história do município e diz que tem ciência de sua responsabilidade. Cardoso Moreira é uma das cidades mais pobres do Estado do Rio de Janeiro e, quase como parte do calendário, é castigada ano após ano por enchentes provocadas por cheias do rio Muriaé. Para tratar do assunto e pedir que um projeto de construção de diques, Gegê esteve recentemente em Brasília com o ministro Marcelo Crivella, de seu partido. O prefeito eleito diz que já iniciou o processo de transição também ressalta parceria com o governador Sérgio Cabral (PMDB) e com a presidenta Dilma Rousseff (PT) para por Cardoso no caminho do desenvolvimento e solucionar seus principais problemas.

Folha da Manhã
– Às vésperas da eleição, o senhor foi detido com uma certa quantidade de dinheiro e conduzido à delegacia. Como foi aquele episódio e o que resultou dele (investigação, ação)?

Gegê Cantarino - Realmente eu estava com uma certa quantia em dinheiro, que era para o pagamento dos Funcionários da Fazenda, que sempre receberam todo dia 05 de cada mês. Não houve “investigação” e nem “Ação”, pois todo o fato ocorrido ficou esclarecido na própria Delegacia. A Justiça Eleitoral solicitou ao Delegado da 148º DP, que convidasse um Funcionário da Fazenda para ir até a Delegacia prestar esclarecimentos sobre os fatos narrados em minha Declaração. O referido Funcionário foi conduzido à Delegacia e Declarou o mesmo que eu, tendo assim o Delegado constatado a VERDADE dos fatos, encerrando tal situação.

Folha da Manhã – O senhor venceu o atual prefeito, Gilson Siqueira e o Vice Elcio Rangel, que também disputavam à Prefeitura. O senhor já tinha disputado à Prefeitura e até mesmo um cargo no Legislativo, sem sucesso. O que mudou no senhor, na campanha ou na população de Cardoso Moreira, que o levaram agora a ser eleito?

Gegê Cantarino - Nos anos de 2004 e 2008 disputei as eleições municipais para o cargo de Prefeito e no ano de 2010 para Deputado Estadual, eu particularmente não mudei em nada, imagino que à População de Cardoso Moreira decidiu me confiar um Cargo de tamanha importância e me deu a oportunidade de mostrar o meu trabalho, confiou ainda nas minhas propostas para desenvolver este município, pelo qual tenho um carinho muito especial, pois foi aqui que me criei. Acredito que tudo acontece na hora certa e o povo Cardosense decidiu me dar à oportunidade de mudar e desenvolver a nossa Cidade Carinho. Diante dessa experiência nas Eleições 2012, sendo o candidato mais votado da história de nossa Cidade, me recordarei sempre de uma campanha de muita dedicação e união do Povo, além do apoio de minha Família, que esteve ao meu lado, incansavelmente durante todo tempo.

Folha da Manhã– Sua eleição rompe, de certa forma, com uma hegemonia na Prefeitura de Cardoso Moreira, onde havia alternância de Poder entre Gilson Siqueira e Renato Jacinto. Falei de certa forma, porque o senhor tem como Vice o ex-prefeito Renato Jacinto. Como foi essa composição e como deverá ser a participação dele no Governo?

Gegê Cantarino - Essa alternância entre os dois era natural, Gilson Siqueira e Renato Jacinto começaram juntos na Política, no primeiro mandato da história de nossa Cidade, quando Renato Jacinto foi eleito Prefeito pela primeira vez, e Gilson Siqueira era seu Secretário de Obras; depois Renato indicou o mesmo para concorrer às eleições ao cargo de Prefeito e foi eleito. E aí é aquela velha história que todos já conhecem, feito jogador de futebol, “quem está fora, quer entrar e quem está dentro, não quer sair”. No que se refere à composição, foi simples, eu não tinha candidato a Vice-prefeito definido, e por ter um bom relacionamento com Renato, conversamos e decidimos essa união que deu certo e foi muito bom, pois o Povo aprovou essa união e Renato, com sua experiência, somou para o resultado positivo. Assim como a composição com o Senhor Elcio Rangel, atual Vice-prefeito, foi de grande importância para vencermos as eleições. Em relação à participação de Renato Jacinto no Governo, estou contando que a presença dele nos trará a experiência de dois mandatos como Prefeito e agora para somar conosco, o que com toda certeza, vai nos ajudar muito.
Folha da Manhã: Sua Coligação não elegeu maioria na Câmara. Como espera que seja o seu relacionamento com o Legislativo?

Gegê Cantarino - Os Vereadores eleitos em nossa Coligação e os Vereadores eleitos nas outras estão juntos conosco. Acredito que não vou ter nenhum problema, pois nossos Vereadores são pessoas de bem, nossos amigos e com certeza estarão nos apoiando na realização de um trabalho sério, digno de confiança, lutando juntos com o Executivo para buscarmos o que há de melhor para a vida de nosso povo e para o desenvolvimento de nossa Cardoso Moreira.

Folha da Manhã: O senhor levará sua experiência como empresário para a administração da Prefeitura?

Gegê Cantarino - Com certeza, vou administrar o Município com muita dedicação, seriedade e cautela com o que é do povo. Vou usar minha experiência de 32 anos na Administração Privada, levando tudo que aprendi de positivo para a Administração Pública. Estou pedindo a Deus toda sabedoria, direcionamento e força para fazer de Cardoso Moreira uma cidade melhor para se viver, com mais qualidade de vida e principalmente garantir que a população seja atendida com mais dignidade em suas necessidades diárias. Vou contar com o apoio dos Municípios vizinhos, além da certeza de uma parceria de muito sucesso com o Governador Sérgio Cabral no Estado e da Presidenta Dilma, em Brasília, para que juntos possamos realizar as propostas de campanha e fazer nossa Cidade desenvolver.

Folha da Manhã: Também na visão de empresário, quais são seus planos voltados para a economia e desenvolvimento do município?

Gegê Cantarino - Em primeiro lugar a parceria com nossos Funcionários, que são o maior Patrimônio do Município e sem o apoio e bom relacionamento com eles as coisas não funcionam, afinal, na “engrenagem” da Administração, eles formam  a  “peça” principal para o bom andamento dos trabalhos. Além disso, contamos com um bom relacionamento com os Municípios do Norte e Noroeste Fluminense e com o apoio do nosso Governador, que eu confio inteiramente, conto ainda com a nossa Presidenta Dilma, que tenho certeza que vai olhar por nossa Cidade que é uma das mais pobres dos 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro. Aposto nessa união, buscando juntos condições para fazermos um Pólo Industrial, para gerar emprego e renda; incentivar o andamento dos Programas Federais e Estaduais, com a realização de cursos profissionalizantes e ações de implementação;  o crescimento econômico das famílias carentes, dentre outras ações.

Folha da Manhã: Cardoso Moreira é um Município tradicionalmente castigado por enchentes, Tem algum Projeto para amenizar o problema?

Gegê Cantarino - Infelizmente, todos os anos nossa população sofre com as cheias do Rio Muriaé, abalando a economia da Cidade e trazendo mais dificuldade de desenvolvimento, além do transtorno causado a todos, sem distinção. Já estive em Brasília há alguns dias e após o contato com alguns Deputados e Senadores, além do Ministro Marcelo Crivella, que é do nosso Partido, reforçamos o pedido para solucionar o mais rápido possível tal problema, acelerando o andamento de um grande Projeto, que envolve também os Municípios de Itaperuna e Italva, e já está encaminhado para a construção de “Diques” em alguns pontos mais baixos do nosso Rio. A previsão é que em pouco tempo tenhamos uma resposta positiva. Estamos muito confiantes que o Governo do Estado e o Governo Federal, com reforço do pedido por parte do Ministro Crivella e outros interessados iremos juntos realizar este sonho.

Folha da Manhã: Quais seus projetos para uma área sempre tão complicada, a área de saúde?

Gegê Cantarino - A saúde é uma das minhas maiores prioridades, pois uma população sem condições de saúde é uma população sem desenvolvimento. Tenho o objetivo de imediatamente implantar uma maternidade no Hospital Municipal José Salgueiro, além de realizar uma reforma geral, pois o mesmo encontra-se em condições precárias; Vamos firmar convênios com Hospitais de referência nos Municípios vizinhos e garantir a população o atendimento nos casos de média e alta complexidade; Contratar mais médicos e outros profissionais da área para proporcionar um atendimento mais digno. Já estamos pleiteando junto ao Governo Federal a construção de 03 UBS, além de UTI’s Móveis para a nossa rede. Além de outras pequenas ações que no final irão atingir um grande resultado e a saúde vai melhorar.

Folha da Manhã: E na questão da Educação, quais suas prioridades?

Gegê Cantarino - Infelizmente nosso município teve uma nota muito baixa na ultima apuração do  IDEB, e  educação é a base para a formação do cidadão, devendo obrigatoriamente ser gerida com muita atenção e dedicação, portanto, uma de nossas metas é construir um grande Colégio, com estrutura e conforto para nossas crianças e adolescentes, reformar e reequipar todas as escolas municipais,  além de priorizar a merenda escolar, pois é importantíssimo que a mesma tenha qualidade. Incentivar o Professor e  demais Funcionários com a realização de cursos, reciclar os profissionais, além de garantir o material necessário e  espaço físico adequado para que os mesmos possam formar o futuro de nossas crianças.  Garantir que o número de alunos esteja dentro dos padrões necessários para que as aulas tenham bom rendimento, tanto para o profissional quanto para o aluno. Realizar melhoria no transporte escolar; Criar  espaços de recreação e lazer para nossas crianças, além de muitas outras iniciativas que venham a incentivar professor e aluno, garantindo que assim a nossa posição no IDEB cresça o mais rápido possível.

Folha da Manhã: Como será a Transição? O senhor já iniciou os trabalhos? E o Secretariado, tem previsão de quando começa a anunciar?

Gegê Cantarino - A Transição de Governo já foi iniciada, os trabalhos já estão em andamento. Quanto ao Secretariado, ainda não decidi quando vou anunciar. Para encerrar, quero agradecer a Folha da Manhã pelo convite em esclarecer diversos pontos e me colocar a disposição.  

Com três horas de atraso, começa julgamento do goleiro Bruno

Três horas depois de o horário previsto, a juíza Marixa Fabiane Lopes deu início à sessão de julgamento do goleiro Bruno Fernandes pelas acusações de sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver de sua ex-amante Elisa Samudio, de 24 anos. Mas os tumultos que marcaram toda a manhã no Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, voltaram a ocorrer assim que foram abertos oficialmente os trabalhos.

O advogado Ércio Quaresma e os defensores do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, deixaram o plenário criticando a "falta de imparcialidade" dos trabalhos. A Justiça já havia antecipado esse tipo de estratégia da defesa e antecipadamente notificou a Defensoria Pública para que representantes do órgão se inteirassem do processo e ficassem à disposição para evitar o adiamento do julgamento diante de ações do tipo. Mas, após a reação da defesa de Bola, os demais advogados pediram para se reunir para decidir o que fazer e a sessão foi novamente suspensa.

Além de Bruno, será julgado pelos mesmos crimes seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. O Bola responde por assassinato e ocultação de cadáver da jovem; a ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo, por sequestro e cárcere privado do bebê que Elisa teve com o jogador; e outra ex-namorada do atleta, Fernanda Gomes de Castro, é acusada de sequestro e de cárcere privado da criança e da mãe.

O julgamento estava previsto para começar às 9h, mas a manhã no plenário foi marcada por discussões provocadas principalmente por Quaresma. Depois de um princípio de tumulto com o colega Rui Pimenta, defensor de Bruno, e questionar a composição dos jurados que seriam sorteados para o julgamento, Quaresma voltou a se envolver em mais duas discussões com a juíza.

Antes da decisão de deixar o plenário, ele já havia protagonizado um bate-boca com a magistrada ao exigir acesso às mídias com depoimentos de testemunhas. A juíza determinou que esse material poderia ser assistido em equipamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), mas a defesa de Bola alega não ter tido acesso aos interrogatórios. Os advogados chegaram a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para adiar o julgamento, mas o pedido foi negado pelo ministro Joaquim Barbosa. Segundo Marixa, o material só pode ser assistido em equipamento do TJMG para preservar a imagem das testemunhas, já que os interrogatórios estão em áudio e vídeo. "Tem dois anos que o processo está em curso. A defesa poderia ter marcado minuto a minuto os trechos", argumentou a magistrada.

Fonte: Estadão

Joaquim Barbosa assume como presidente interino do STF

O ministro Joaquim Barbosa assumiu nesta segunda-feira (19) como presidente interino do Supremo Tribunal Federal (STF). Barbosa é atualmente o vice-presidente do tribunal e assume o comando provisório em razão da aposentadoria de Carlos Ayres Britto, que completou 70 anos neste domingo (18).

Joaquim Barbosa na fase de fixação de penas de condenados no mensalão (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)Joaquim Barbosa na fase de fixação de penas de condenados no mensalão.

Eleito como novo presidente, Barbosa tomará posse em definitivo do cargo na próxima quinta-feira (22). Ele será o primeiro negro a presidir a Suprema Corte.

Na solenidade, também será empossado o ministro Ricardo Lewandowski como vice-presidente do tribunal.

Um dia antes, na quarta (21), Joaquim Barbosa comandará como presidente interino sessão de julgamento do processo do mensalão, do qual é relator. Deve ser iniciada, então, a fixação das penas para 14 réus, principalmente parlamentares e ex-parlamentares ligados a partidos da base aliada, entre eles os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e o delator do mensalão, Roberto Jefferson (PTB-RJ).

Divergências sobre a forma de conduzir os trabalhos no tribunal provocaram vários embates entre Barbosa e Lewandowski durante o julgamento do mensalão, ação penal na qual Lewandowski é o ministro-revisor.

Na semana passada, Lewandowski disse acreditar que, apesar das discussões em plenário, não haverá problemas durante a gestão de Barbosa.

"Já estamos acertando como vamos fazer nas eventuais saídas dele. Não tem problema algum. A vida continua. Não tem nenhum problema, fiquem tranquilos. As instituições estão firmes. Isso é um entrevero."

Fonte: G1

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

PAULO CESAR MARTINS DESISTE DA ALIANÇA COM GAROTINHO

O ex-deputado estadual, Paulo Cesar Martins, vereador por duas gestões, na Câmara Municipal de Campos, presidente da Câmara Constituinte, de 1988, tentou readaptar-se no grupo político liderado pelo deputado federal, Anthony Garotinho e refez sua aliança rompida, na década de 90, quando ainda era deputado.

Tentou engajar-se, mas acaba de desistir. "Nossas diferenças são abissais", escreveu.

Paulo Cesar construiu sua carreira política pelo PMDB, à época, liderado pelo então prefeito, Zezé Barbosa. Foi dissidente do Poder que se perpetuava, no Município, e fez o caminho inverso do oportunismo. Foi o único parlamentar do Movimento Muda Campos (vereador), que algum tempo depois, seria responsável pela primeira vitória do Garotinho à prefeitura de Campos.

Em um e-mail elegante ao presidente do PR local, Wladimir Matheus, Paulo Cesar explica as razões pelas quais deixa as fileiras da aliança que sustentou a vitória da prefeita e do provável (?) novo governo de Garotinho, quis dizer, Rosinha..

Caro Wladimir, tenho tentado falar com vc pelo tel e não tenho conseguido. Tenho por ti um grande respeito e estima pessoal, e por essa razão estou usando do meio possível para fazer esse comunicado. Tentei por todos os meios caminhar no grupo político de seu pai . fique certo que é com pessoal tristeza que me dou por vencido e deixo definitivamente o grupo Garotinho. Hoje tenho certeza inabalável da impossibilidade de minha convivência com o Governador Garotinho como líder político; sinto-me aliviado por ter procurado esta certeza. Nessa convivência recente pude ver sem qualquer dúvida que as nossas diferenças são abissais.Mais uma vez, deixo o grupo com a consciência tranquila de não poder ser chamado de oportunista por ninguém. Fiz de maneira correta e leal todas as ações solicitadas a mim, Mais uma vez me considero vítima da intolerância e da prepotência. Sei que escolho o caminho mais difícil. Fazer o quê ?? Sou assim, não sei ser subserviente. Há sempre um preço a pagar. Que Deus me ajude a suportar e ser digno da dureza do caminho.Lembre-se sempre apesar de tudo aprendi a te admirar. 

Seu amigo de qualquer forma.

Paulo César Martins

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Presidente municipal do PRP Fabrício Lírio,
já articula após destaque na última eleição

Presidente municipal e coordenador regional do PRP, Fabrício Lírio, foi o entrevistado de ontem no programa “Folha no Ar”, na Plena TV, do Grupo Folha. Na ocasião, Fabrício afirmou que, apesar de todas as dificuldades encontradas, assim como seu curto tempo de televisão e nenhuma coligação, o partido cresceu bastante, e muito disso se deve ao candidato do PRP para o Executivo, José Geraldo.
— Fizeram uma pesquisa de popularidade antes da eleição, que apontou a Rosinha Garotinho com 95%, Arnaldo Vianna 70%, Makhoul 25% e o José Geraldo 0%. Mas agora o quadro é outro. Devido aos debates e campanha que, foram realizadas de forma limpa, apresentando planos, combatendo as irregularidades, muita gente, hoje, o conhece — esclareceu o presidente do PRP que, como muitos membros da oposição  ainda acredita na possibilidade de uma nova eleição. “É de meu pensamento, sim, o acontecimento de uma nova eleição, devida a enorme possibilidade de não diplomação da prefeita. Caso este fato se concretize, com novos candidatos na disputa, o PRP manterá o seu candidato, pelo menos por enquanto, já que o nosso representante se mostrou muito promissor”, disse de maneira enfática.
Explicando os motivos de não coligar com nenhum outro grupo para esta disputa eleitoral, ele disse: “Tentamos, em primeiro plano, trazer o presidente da Câmara Nelson Nahim. Estando sem partido no momento, pensávamos nas qualidades possivelmente agregadas por ele, tanto em caráter quanto a nível político. Mas não deu certo. Nahim preferiu ir para o PPL, aonde é o presidente hoje. Depois, percebemos que as opções que tínhamos apara apoiar não representavam aquilo que idealizávamos”, explicou Fabrício.
Segundo Fabrício, o PRP foi bombardeado pela chapa governista, totalizando cerca de 40 processos. O representante do partido reclamou que estas ações diminuíram ainda mais seu tempo de trabalho. “Recebíamos ações de manhã, respondíamos à tarde, para trabalharmos somente na parte da noite”, concluiu Fabrício Lírio.
Fonte: http://fmanha.com.br/blogs/folhanoar/2012/11/09/prp-ja-articula-apos-destaque-na-ultima-eleicao/

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Julgamento do TSE & dinastia em Campos

Esta postagem trata apenas de uma suposição. Uma hipótese. Como tal ela pode ser real no todo, em parte, ou irreal. É certo que uns como Pedro negarão três vezes, ou até mais.

Vamos a ela:
Para os donos do poder em Campos, a hipótese, de uma decisão do TSE, de invalidação do registro de Rosinha, pode não ser de todo rejeitada, em "petit-comité" por este grupo político.

Como já disse, eles negarão três ou trinta vezes.

Porém, vamos aos desdobramentos.

A decisão por uma nova eleição por parte do TSE levará o grupo político a escolher alguém de confiança para enfrentar as nova eleição. Nela, o discurso uníssono, será de vítima e de perseguição, com o consequente pedido de voto para o "novo" nome, de forma a amenizar o sofrimento e ser fiel àquela a quem confiou o voto em outubro, mais adiante negado pela justiça.

Não é difícil imaginar a probabilidade de sucesso nesta nova empreitada eleitoral, com estes que ficaram conhecidos como melhor de campanha e voto, do que na formulação e implementação de políticas públicas.

É deste fato que surgirá o interesse e as chances em se garantir a continuidade do poder para uma nova geração, numa espécie de dinastia.

Após enfrentar as urnas com este "novo" nome e se for mais, digamos que mais "experiente" melhor, porque aí é mais fácil enquadrar o figurino no futuro discurso futuro.

Após o mandato deste "novo, experiente e confiável" escolhido prefeito para um período de quatro anos, a família garotinho ficará a vontade (pela legislação e pela necessidade de passar a ideia da renovação cada vez mais forte no ambiente político nacional) para implementar, a partir de sua própria casa, dentro da família, uma nova geração que mantenha os garotinhos, assim, realmente garotinho, no poder em Campos.

Seguindo esta hipótese você poderá compreender porque o filho disse que poderá ser candidato a deputado estadual em 2014 (dois anos antes do pleito municipal de 2016), já que a filha, parece querer seguir política na capital e na região metropolitana.

Desta forma, o blog volta ao ponto inicial: trata-se apenas de uma hipótese, mas, convenhamos, que bem conveniente, mesmo que o discurso para consumo externo seja outro. A conferir!
 
 
Fonte: http://robertomoraes.blogspot.com.br/

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