segunda-feira, 4 de março de 2013

Taxistas querem novo prazo


No final deste mês termina a primeira prorrogação concedida pela Empresa Municipal do Transporte (Emut) ao Sindicato dos Taxistas para que todos os trabalhadores realizem a padronização de seus veículos. No entanto, segundo o presidente do Sindicato, Marcelo Vivório, um grande número de taxistas, que pode ultrapassar a 200, ainda não conseguiu adequar seus carros a todas as características exigidas pela Emut. Um novo pedido de adiamento da padronização foi solicitado para o órgão responsável pelo transporte municipal, mas o pedido foi negado, já que, segundo a Emut, o sindicato já teve uma prorrogação, chegando ao prazo máximo de 36 meses para se adaptar aos novos moldes exigidos por lei.
De acordo com Marcelo Vivório, o prazo sempre foi muito claro para os taxistas, mas devido a uma série de dificuldades, muitos ainda não estão em condições de adaptar seus veículos às normas. Segundo ele, a inflexibilidade por parte da Emut e da Prefeitura poderá causar prejuízos para muitos trabalhadores.
— Em março do ano passado, conseguimos um prazo de mais 12 meses para que todos esses taxistas se adequassem à padronização da Emut. O problema é que as coisas não são as-sim tão simples. Muitos desses trabalhadores passam por sérias dificuldades financeiras e muitas vezes não conseguem dinheiro suficiente para bancar as modificações necessárias em seus carros. Dos 845 taxistas com permissionários, mais de 200 ainda não conseguiram pagar a nova pintura dos veículos, entre outros detalhes. O valor que eles terão que desembolsar para se adequarem não condiz com a realidade financeira deles — diz Vivório, reforçando que “o Sindicato dos Taxistas gostaria que o município se sensibilizasse pa-ra que o prazo possa ser prolongado por mais 12 meses”.
Em resposta oficial encaminhada ao sindicato, A Emut declara que os permissionários tiveram um total de 36 meses para se adequarem ao processo de padronização, ressaltando que um grande número de taxistas concluiu o processo dentro do prazo. Além disso, a empresa municipal diz que prolongar mais o prazo pode expô-la ao descrédito perante os jurisdicionados, pois prorrogações de prazo repetidas incentivam o seu descumprimento.

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