quinta-feira, 2 de maio de 2013

Depois de prorrogações, taxistas são obrigados a cumprir determinação
Último acordo previu que prazo era até o mês de março
















Após o prazo ser prorrogado por mais um ano, à medida que prevê a padronização dos táxis do município de Campos, na cor prata e devida adesivação, entrou em vigor nesta quinta-feira (02/05). Os veículos que não se adequaram e cumpriram a medida estão sujeitos a multas e devem ser tirados de circulação, pelos agentes da Empresa Municipal de Transportes (Emut). 
Os taxistas aprovam a padronização, por benefícios como o fim da pirataria, mas como muitos ainda não conseguiram se adequar as novas exigências, por diversos motivos, como questões financeiras, pedem um novo prazo para atenderem os padrões estabelecidos. A última prorrogação aconteceu no início de 2012, onde ficou acertado que os taxistas teriam até março deste ano para se adequarem.
Dos 846 táxis que estão distribuídos em 94 pontos pelo município, 140 veículos ainda não estão padronizados. Ainda em 2012, a Prefeitura chegou a anunciar que as cores prata e o branco poderiam ser utilizados, sendo que apenas a prata foi mantida.
De acordo com o taxista, Rivaldo Pereira, sua notificação saiu no dia 24 de abril e, portanto, como teria um prazo de 30 dias, este iria até o dia 24 de maio.
“Eles não estão errados, mas tem que se conscientizar. Não é de uma hora para outra para pintarmos nossos carros. Acho correto, porque ajuda acabar com a pirataria, mas tem as pessoas que não tiveram condições”, disse.
Para o também taxista, Jocinei Manhães, a padronização total de todos os táxis não foi possível por vários motivos como documentação, falta de faixas devido a demanda, além de questões financeiras.
“Aqueles que tiveram condições fizeram. Que seja dado um tempo limite de até o final do ano. Tentamos, mas não conseguimos por diversos motivos como o tempo de 15 dias para pintura, legalização dos documentos, vistoria, não está tendo faixa para colocar nos carros devido a demanda. Processo que é feito por duas empresas legalizadas dentro da Emut. Gera um custo de cerca de R$ 2.500, além de pagar prestações do carro, manutenção e sustentar a família. E também esperar de 20 a 30 dias sem trabalhar. Não conseguimos por causa do custo. Gostaríamos de um novo prazo até o final do ano. Nem que fosse feito um cadastro para assinarmos como termo de concordância”, relatou.
Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas de Campos e Região, Marcelo Vivório, foram feitos pedidos por um prazo de mais 12 meses ao presidente da Emut, a Prefeita através de ofício e na Câmara de Vereadores por indicação do vereador Rafael Diniz.
“Fizemos todos os caminhos, mas não entendo porque rodam na cidade ônibus com placas de Minas Gerais e os taxistas legalizados não podem ter um prazo maior. Em média, três profissionais são empregados por cada táxi. Em torno de 600 profissionais ficarão sem trabalhar. Há pouco tempo tiveram despesas como taxa do taxímetro e reajuste da tarifa. A gente pede a prefeita para se sensibilizar em questão desses profissionais. A gente está pedindo mais um ano para a categoria se adequar. A vontade nossa é que todos os veículos tivesse prata, mas não tem como”, frisou.

Um comentário:

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