Verdades inconvenientes 1
A última reunião do PR, em Campos, foi uma daquelas oportunidades em que o deputado Anthony Garotinho fala para militância suas verdades inconvenientes. Ocupavam os primeiros assentos diante de um líder impetuoso, o secretário de governo, Geraldo Pudim, e alguns aliados que se converteram em desafetos em tempos de vacas magras e que agora, em tempos de fartura, retornaram ao rebanho.
Verdades inconvenientes 2
Sobre Geraldo Pudim, Garotinho admitiu diante de uma platéia atenta, em alto e bom som, que tem recebido inúmeras reclamações. Palavras de Garotinho: “Dizem que ele não gosta de trabalhar e que não atende devidamente quem o procura no gabinete”.
Mas, num gesto que fica entre a defesa e o sarcasmo, o deputado ponderou dizendo que o pecado tem que ser relevado, porque Pudim perdeu a eleição para Câmara Federal e não se rebelou como outros discípulos infiéis. Esta conversa andou na velocidade do buzão da Itapermirim que faz a linha entre Campos e Farol de São Tomé com escala em Donana.
Verdades inconvenientes 3
Já sobre aqueles recém-chegados que estavam do outro lado do balcão, como Abdu Neme (PSB), Jorginho Pé no Chão (PT do B), Paulo Albernaz (PT do B) e outros filhos pródigos, Garotinho também explicou as razões de sua acolhida: “Todos se redimiram ao me procurar pedindo perdão. Se Jesus Cristo perdoou, porque eu faria diferente”? .
Verdades inconvenientes 4
A quem interessar possa: Garotinho pode até perdoar, mas dificilmente esquece. Aos que perdoa, costuma segurar na alça do caixão e levar até a porta do cemitério. A partir daí é por conta do coveiro.
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